Retrospecto aponta Seleção mais forte com Neymar em campo | OneFootball

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Marcos Monteiro·07 de junho de 2019

Retrospecto aponta Seleção mais forte com Neymar em campo

Imagem do artigo:Retrospecto aponta Seleção mais forte com Neymar em campo

Em um elenco com Djalma e Nilton Santos, Zagallo, Pepe, Garrincha e outros nomes lendários, um episódio marcou a campanha do bicampeonato mundial do Brasil em 62. Na primeira partida, quando a Seleção bateu o México por 2 x 0, Pelé, além de anotar um gol antológico, saiu de campo contundido.

A lesão tirou o Rei do restante do Mundial. Ainda assim, sem seu principal jogador, a equipe de Aymoré Moreira garantiu o caneco mais importante do futebol.


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Décadas mais tarde, e com três estrelas a mais no peito, a Seleção Canarinho viu seu número 10 envolto em polêmicas extra-campo. Dentro das quatro linhas, o cenário não foi dos melhores: com mais uma lesão, Neymar fica de fora de mais um momento decisivo do Brasil.

O retrospecto – preocupante – aponta: sem Neymar em campo, Brasil leva menos perigo.

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Desde sua primeira convocação, em 2010, Neymar ficou de fora em onze partidas de campeonatos oficiais (portanto, amistosos não são levados em consideração). Foram quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas: 36% de aproveitamento.

Com o camisa 10 jogando, foram disputadas 35 partidas: 23 vitórias, 10 empates e apenas duas derrotas. O aproveitamento é incomparável: 65,7%.

Além da “Neymardependência” da Seleção Brasileira, outro dado preocupa: desde a Copa do Mundo de 2014, o craque do time esteve ausente nas principais decisões da Seleção principal (lembre-se que com o time olímpico, contudo, Neymar ganhou o ouro da categoria em 2016).

  1. 2014 – contusão contra Colômbia: sem Neymar o Brasil foi goleado por 7 x 1;
  2. 2015 – expulsão e suspensão na Copa América: Brasil eliminado pelo Paraguai, nas quartas de final;
  3. 2016 – Barcelona não liberou para a Copa América: Brasil sequer avançou da fase de grupos;
  4. 2019 – contusão no tornozelo tira Neymar da Copa América.

Após Tite assumir o comando da equipe nacional, depois do vexame da equipe de Dunga em 2016, Neymar viveu momentos de paz com a camisa verde e amarela.

Até que em 2018, após uma lesão no quinto metatarso do pé direito, o camisa 10 chegou à Copa do Mundo da Rússia cheio de expectativas por parte da torcida. Instável e com simulações em excesso, a lua de mel com os brasileiros acabou com a eliminação para a Bélgica, nas semifinais do Mundial.

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Ter um grande nome como referência dentro de campo faz parte do jogo. Fora assim com Bebeto, Ronaldo, Ronaldinho, Kaká. O que não deve fazer parte é a falta de opção e esquema tático. Referência não deve ser dependência. Seja qual for o treinador: Scolari (2014), Dunga (2016) ou Tite, a seleção é composta – quase sempre – por 23 atletas.

Por mais que não tenhamos Garrinchas, Adrianos ou Pepes, os outros 22 precisam dar conta do recado.