Retrospectiva: Como foi o 2019 do São Paulo | OneFootball

Crise nos bastidores e sem títulos dentro de campo. Tem sido assim o resumo do São Paulo nos últimos anos. Em 2019, não foi diferente.

Apesar de grandes contratações, principalmente do lateral Daniel Alves, o Tricolor acumulou fracassos, teve quatro técnicos e segue sem levantar uma taça desde 2012.

Dentro de campo

O São Paulo começou o ano com uma eliminação para o modesto Talleres na pré-Libertadores. Além da decepção esportiva, o resultado comprometeu as finanças do clube, que ficou sem as premiações e bilheterias da fase de grupos.

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

No Paulista, a felicidade da vitória sobre o rival Palmeiras na semifinal acabou com um gol de Vagner Love, na derrota para o Corinthians na decisão, quando o jogo caminhava para a decisão por pênaltis.

Na Copa do Brasil foram duas derrotas em dois jogos contra o Bahia e mais uma eliminação decepcionante. Restou à equipe um Brasileirão de muita irregularidade, que terminou, pelo menos, com uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores, após vitória por 2 x 1 sobre o Inter.

Balanço do mercado

O Tricolor investiu em muitas contratações, mas nem todas deram o resultado esperado. Tiago Volpi, Tchê Tchê, Vitor Bueno e Daniel Alves foram alguns dos contratados que terminaram o ano como titulares. Nomes como Hernanes, Pato e Raniel também chegaram, mas não renderam o esperado.

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Daniel Alves

Para tentar recuperar o espírito vencedor do São Paulo de outros tempos, o Tricolor investiu no veterano lateral Daniel Alves, capitão da Seleção Brasileira e que vinha da conquista da Copa América

A chegada do novo camisa 10 criou um clima de euforia na torcida. Mais de 40 mil pessoas foram ao Morumbi para recepcionar o jogador.

Jogando inicialmente no meio-campo, Dani Alves deu qualidade ao time, mas viu que conquistar títulos, como ele se acostumou ao longo da carreira, seria mais difícil no Morumbi.

Trocas de técnicos

O São Paulo começou o ano com André Jardine, que não resistiu à queda na pré-Libertadores. Depois, contratou Cuca, que demorou algum tempo para assumir o cargo por uma questão de saúde. Mas o treinador também não conseguiu dar ao time o padrão esperado após o alto investimento.

Antes e depois de Cuca quem comandou a equipe foi Vagner Mancini. Por último, quem chegou, com aprovação dos líderes do elenco, foi Fernando Diniz. A ideia era dar ao Tricolor um estilo mais ofensivo, de posse de bola.

Foto: Miguel Schincariol/Getty Images

Com pouco tempo de treino, o São Paulo mostrou muita oscilação com Diniz. O time começa 2020 como uma incógnita.

Déficit e polêmicas

Resultados abaixo do esperado e alto investimento. Óbvio que a conta não fechou, e o São Paulo viveu um pedido de impeachment contra o presidente e precisa vender jogadores ainda em 2019 para não fechar o ano com um rombo de R$ 180 milhões nas contas.

Mais do que isso, o Tricolor viveu outras grandes polêmicas, que não envolvem questões financeiras. O atacante Gonzalo Carneiro foi suspenso após testar positivo no exame antidoping, e o goleiro Jean chegou a ser preso nos Estados Unidos após acusação de ter agredido a esposa.

Foto: Miguel Schincariol/Getty Images