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Nathalia Araújo·15 de julho de 2018

Opinião: França foi recompensada por sua consistência

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No final das contas, a campeã mundial de 2018 foi uma da seleções favoritas.

Aos trancos e barrancos, a Copa do Mundo da Rússia chegou ao seu fim e coroou o mais novo campeão do mundo: França. Em um primeiro momento, poderíamos dizer: deu o óbvio. Afinal, junto com Brasil, Alemanha e Espanha, os franceses estavam entre os favoritos ao título.


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Contudo, uma análise mais geral do torneio mostra que nada nessa Copa do Mundo foi óbvio: uma Alemanha que caiu na fase de grupos, um Brasil eliminado nas quartas pela Bélgica e a Croácia chegando à final. Nem o mais otimista croata conseguiria imaginar uma campanha tão longa.

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Dos sete jogos no Mundial, a França fez bem o seu dever de casa em seis deles, nos quais conseguiu a vitória – e sempre dentro dos 90 minutos. Campeões invictos, a única marca “negativa” na campanha é o empate em 0x0 com a Dinamarca.

Um gráfico das atuações da França ao longo desta Copa, contudo, seria uma linha reta. Em nenhum momento, os comandados de Didier Deschamps foram brilhantes em campo – foram apenas bons o suficiente.

A atuação mediana, porém regular, resultou em um campeonato mundial e a França foi premiada por sua consistência ao longo do torneio.

Alguns nomes, entretanto, merecem ser lembrados. Antoine Griezmann foi o homem de referência da equipe. Com três gols marcados, inclusive um na grande final, o jogador do Atlético de Madrid é a cara desta França campeã. Inclusive, era um dos cotados para levar o Bola de Ouro, que acabou ficando com Modric.

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E o que falar de Kylian Mbappé? A pouca idade não se fez presente e o jovem talento chamou a responsabilidade para si em diversos momentos – inclusive na final. Na defesa, Umtiti e Varane deram a segurança necessária às poucas ameaças que a equipe francesa sofreu durante esta Copa.

Por fim, Didier Deschamps, que não é nenhum gênio tático soube fazer o que é mais importante no futebol: montar uma equipe e ter como base o jogo coletivo. A França não teve um Cristiano Ronaldo ou um Messi e, no final, isso fez a diferença.

Que a análise mais fria não tire os méritos da França. A fase de grupos não foi nenhum grande desafio, mas, pelo caminho, os franceses deixaram para trás uma forte equipe do Uruguai, a ótima geração belga e uma corajosa Croácia.