OneFootball
Robert Born·11 de setembro de 2019
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Robert Born·11 de setembro de 2019
Apático. Sonolento. Triste. Como você descreveria a atuação da Seleção Brasileira diante do Peru na madrugada desta quarta-feira (11)?
O Onefootball assistiu o jogo por você e avaliou os jogadores – spoiler alert, maioria não convenceu. Richarlison foi o melhor, e Ederson pecou quando mais se precisava dele.
O goleiro brasileiro fez uma defesa no jogo inteiro. E levou um gol. Antecipou-se de maneira errada no único gol da partida e custou caro. Sorte que é amistoso. Também saiu muito mal no último lance do jogo e quase deixou a bola para Reyna finalizar sem goleiro.
Não pecou na defesa. Errou um passe importante para David Neres, mas saiu bem em jogadas individuais e levou a melhor no embate contra Flores. Atuou melhor com Neymar em campo.
O melhor zagueiro com a camisa do Brasil. Girou a bola, e tentou fazer a bola chegar com velocidade para os meias de criação. Arriscou menos lançamentos, o que resultou em jogadas menos agressivas. Não demonstrou técnica quando subia para o ataque.
Errou posicionamento no lance de gol. Fora isso não perdeu jogadas individuais contra atacantes peruanos.
No lance do gol, foi driblado no início da jogada que resultou em falta e, consequentemente, o gol peruano. Não conseguiu demonstrar agressividade ofensiva e falhou nos cruzamentos.
Arriscou um chute de falta do meio de campo, sem sentido nenhum. Fez o papel de volante, desarmou jogadas fundamentais, e ainda contribuiu com lance que resultou em chute perigoso de Richarlison.
Fez falta na diagonal da área que resultou no gol do Peru. Participou de roubadas de bola no campo ofensivo e criou mais oportunidades de gol que o esperado.
Perdeu um gol na cara do goleiro, uma das melhores chances do Brasil para inaugurar o placar. Trouxe velocidade para o meio de campo, coisa que Arthur não tem. Foi uma aposta mais ousada de Tite, mas não resolveu o super povoado meio de campo brasileiro. Arriscou em passes e foi feliz em alguns deles.
Fez um bom lançamento para Richarlison e deu um chute poderoso para defesa de Gallese. Não conseguiu tirar nenhum truque do chapéu, o que era esperado do criador de jogadas do Brasil. Não deu certo com Neymar em campo.
Entrou aos 39 minutos do segundo tempo. Fez um bom cruzamento para Vinicius Junior dois minutos depois. O cruzamento foi bom, mas ele escorregou. Precisaria de mais minutos para definir se poderia ter feito a diferença ou não. Tite lhe deu poucas chances em sua primeira convocatória do Brasil.
Perdeu a melhor chance de gol brasileiro. Chegou a driblar o goleiro, mas demorou para finalizar. Canhoteiro, jogou melhor quando caía pela direita e pode ousar mais em jogadas individuais e passes rápidos.
Entrou aos 27 minutos do segundo tempo, mas não desencantou. Fez uma jogada boa com Neymar, mas finalizou de forma terrível após cruzamento de Bruno Henrique já quando o jogo estava 1 x 0 para o adversário.
Centroavante e finalizador nato. Richarlison fez o que era esperado dele. Só faltou o gol. Na primeira etapa, finalizou quatro vezes, uma delas com muito perigo. Quando não chutava, deixava companheiros na cara do gol, no caso David Neres e Allan.
Entrou aos 17 minutos do segundo tempo e com pressão de atuar bem. Jogo como centroavante e fez boa troca de passes com Richarlison. Jogou melhor quando preferia passar a bola do que decidir o jogo sozinho.
Atuou como pivô mais do que de costume. Brigou pela bola em um lance que resultou em ótimo chute de Coutinho. Faltou aparecer mais no jogo.
Entrou aos 17 minutos do segundo tempo. Além de fazer passes em profundidade com mais agressividade, movimentou-se bem sem a bola e buscava sempre livrar-se da marcação. Errou em um chute que a bola subiu muito.
Brasil voltará a entrar em campo na Data Fifa de outubro. A Seleção deverá encarar adversários do continente africano. Segundo o jornal O Globo, os adversários mais prováveis estão entre Argélia, Senegal, e Nigéria.
Foto: Kevork Djansezian/Getty Images