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Nathalia Araújo·18 de junho de 2018
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Nathalia Araújo·18 de junho de 2018
Suécia sem Ibrahimovic? Há dois anos, isso era inimaginável. Contudo, para a Copa da Rússia, isso é uma realidade – e, para os adversários, um perigo.
A estrela sueca joga em Leipzig. Em apenas uma temporada, ele foi de um Zé Ninguém para um dos maiores da Bundesliga. Na seleção, o jogador de 26 anos é o lutador e o líder da equipe. Sua atitude em campo em um dos motivos pelos quais, na Suécia, dificilmente vão sentir falta de Ibra: Forsberg encorpa o espírito de equipe e isso se sobrepões ao egoísmo de Zlatan.
No topo da lista de qualquer olheiro está Victor Lindelöf, do Manchester United. Ele é apontado como o futuro do setor defensivo em Old Trafford: rápido, bom na construção de jogadas e no duelo mano a mano.
O treinador Janne Anderson tem como inspiração o técnico da seleção sueca de handball, Bengt Johansson – seu ex-professor. Johansson soma dois títulos mundiais e quatro europeus com sua equipe.
“Eu sei que você é e permanecerá o que você era”.
Em sueco, isso soa maravilhoso. É como se você já encontrasse seu amor de infância, após sua sexta garrafa de cerveja, e confessasse tudo. É a tatuagem perfeita para ser exibida nas costas de qualquer sueco, ao arrancar sua camisa após a Suécia marcar um gol decisivo na final da Copa do Mundo.
Praticamente ninguém ficou triste com a despedida de Ibra.
Um aviso: a Suécia deixou a Holanda e a Itália pelo caminho. A equipe chega ao Mundial como uma candidata surpresa ao segundo lugar na equipe. O jogo coletivo sem Ibrahimovic torna o time um adversário que incomoda e com um perigoso contra-ataque. Uma classificação para as oitavas de final é possível. Mas, depois disso, o sonho deve acabar.