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alexandrefernandes·11 de fevereiro de 2019
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alexandrefernandes·11 de fevereiro de 2019
Depois da tragédia que vitimou 10 jovens atletas da base do Flamengo, em um incêndio no alojamento do Ninho do Urubu, na última sexta-feira (08), um grande “jogo de empurra” passou a acontecer para saber os responsáveis pelo ocorrido.
Nesta segunda-feira (11), em reunião com a diretoria do Flamengo, defesa civil e prefeitura do Rio de Janeiro, o Ministério Público prometeu que irá fazer uma varredura em outros centros de treinamento de clubes da cidade para apurar, principalmente, as condições de trabalho dos locais. O clube rubro-negro agendou a vistoria dos órgãos técnicos para esta terça-feira (12).
“A nossa vistoria de amanhã (terça) vai avaliar tudo isso. Primeiro, se o centro de treinamento está ou não em condições de funcionar. E a questão da relação de trabalho dessas crianças e adolescentes. A partir daí, vamos tomar as medidas cabíveis. O Flamengo se comprometeu a regularizar tudo, de imediato. Se não fizer isso, as medidas judiciais serão necessárias”, disse Fábio Vilella, procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, do Rio de Janeiro.
“Designei uma força-tarefa com procuradores tanto da área do trabalho de crianças e adolescentes como do ambiente de trabalho. Tem duas questões envolvidas, tanto o respeito à Lei Pelé quanto a reparação, a indenização. Além disso, o aspecto preventivo, para que novas tragédia não ocorram. Não só no Flamengo, mas em outros clubes. Vamos fazer uma varredura em outros centros de treinamento para que isso não aconteça”, completou o procurador.