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Marcos Monteiro·25 de setembro de 2019

Figueirense permanece na Série B, determina STJD

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O STJD decidiu nesta quarta feira o futuro do Figueirense: o Furacão de Florianópolis permanece na Série B do Brasileirão. O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva negou o pedido de abandono da competição que partiu de Cláudio Honigman, ex-gestor do clube, no último final de semana.

Honigman é o presidente da Elephant, empresa que foi responsável pela gestão do Figueira até o último dia 20.


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Após ser procurado pelo STJD, o Figueirense entregou ao órgão documentos que comprovaram que Honigman não respondia mais pelo clube. Esse documento foi determinante para a negativa.

Além disso, o time de Florianópolis comunicou que não deixaria de jogar a segunda divisão do Brasileirão.

Confira a decisão do STJD na íntegra:

Na última segunda-feira, o Figueirense enviou ofício à CBF pedindo o cancelamento imediato do jogo contra o Bragantino, a ser realizado nesta terça, dia 24 de setembro, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Em documento assinado pelo presidente da Elephant, Claudio Honigman, o clube alegou dificuldades financeiras e chegou a citar a greve de funcionários que resultou no WO diante do Cuiabá. Além disso, o ofício dizia também que uma grave crise política ronda o clube.

Após a comunicação, o presidente do STJD, Paulo Salomão Filho, recebeu o ofício e encaminhou para a Procuradoria analisar. Diante disso, o procurador-geral Felipe Bevilacqua emitiu um despacho solicitando esclarecimentos ao Figueirense no prazo de 24 horas. Foi aberto também um procedimento preliminar para averiguação das responsabilidades dos envolvidos, uma vez que o ato constitui infração.

Após recebimento do requerimento de manifestação, o clube emitiu documento garantindo que “de forma irrevogável e irretratável o Figueirense continuará na disputa da competição”.

A agremiação disse ainda que a empresa Elephant foi afastada do comando do clube em tutela de urgência na última sexta-feira, e que o ofício enviado não tem validade jurídica, uma vez que somente o presidente do Conselho Deliberativo, Francisco de Assis Filho, está habilitado para assinar qualquer representação.


Foto: Matheus Dias/Figueirense