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alexandrefernandes·09 de fevereiro de 2019

Ex-VP de Projetos Especiais do Flu explica licenciamento do CT

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O incêndio no CT do Ninho do Urubu, que vitimou 10 jovens da categoria de base do Flamengo que dormiam um dos módulos do local, na última sexta-feira (08), deixou em alerta as autoridades municipais, que “correram atrás” para regularizar outros espaços dos clubes cariocas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro, inclusive, afirmou que os CTs de Vasco e Fluminense, assim como o Flamengo, não têm alvará da prefeitura.


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A notícia surpreendeu Pedro Antonio, conselheiro do Fluminense e que financiou as obras do centro de treinamento tricolor, na Barra da Tijuca. Mesmo fora do Brasil, o empresário se manifestou em suas redes sociais e explicou que as obras do “CTPA” foram licenciadas previamente, mas não concluídas pela gestão de Pedro Abad.

Confira a nota de Pedro Antonio na íntegra:

“Prezados A respeito dos comentários sobre as licenças do CT do Fluminense, tenho alguns esclarecimentos: 1) todas as obras no CT foram previamente licenciadas. 2) ao final da primeira fase que era a construção da academia, vestiários, piscina, 2 campos entre outros, demos início aos documentos finais para o habite-se parcial desta área. 3) para tal habite-se e a seguir o alvará, tudo deveria estar aprovado junto ao corpo de bombeiros e todos os equipamentos instalados. Todos os equipamentos tais como mangueiras, extintores etc foram devidamente instalados. O processo de vistoria e aprovação nos bombeiros, foi dado entrada em 26/06/2017, com a devida taxa paga.

Os projetos de ar condicionado e exaustão mecânica também foram aprovados na Prefeitura.

Naquele mesmo mês de junho de 2017 fui sumariamente demitido e ninguém mais me procurou para tratar do CT. Apesar da situação de estar fora do Fluminense compulsoriamente, segui me dedicando para terminar o licenciamento de aterro da rua. Em 31/08/2017 a rua foi licenciada.

5) em 4/09/2017 mandei e-mail com cópia da licença e demais documentos para o Fluminense pedindo uma reunião para entrega de tais documentos originais e no mesmo e-mail pedi para “providências do Fluminense para designar junto aos diferentes órgãos, os responsáveis pelos diversos projetos / licenciamento”.

6) tal reunião ficou marcada para final do dia 11/09.

7) no dia 11 “gerente operacional – CT Barra” assim se intitula o Sr Gustavo Ribeiro, mandou mensagem e para a Cecília – advogada que por sinal depois mandaram embora, já que ele tinha um “compromisso com meu filho pequeno”.

7) em 16/10/2017 protocolei na secretaria de meio ambiente a baixa da minha procuração das obras do CT, já que não poderia seguir responsável a uma obra em que eu não tinha mais nenhum acesso.

8) o mesmo procedimento fiz junto à secretaria de urbanismo em 16/10/2017.

A poucos dias encontrei com o Presidente Abad e questionei sobre os acompanhamentos e processos junto à prefeitura e ele me informou que estava tudo em dia, conforme informavam a ele.

Infelizmente, pelo que vi nesta manhã no noticiário, apesar de não me encontrar no Brasil, nada foi concluído tanto de habite-se e o alvará.

ST Pedro Antônio”

O Fluminense ainda não se manifestou oficialmente sobre a falta de alvará do CT da Barra da Tijuca, e o Vasco afirmou que seu centro de treinamento, em Vargem Grande, não serve como alojamento para jogadores.