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Nathalia Araújo·08 de outubro de 2019

De 2014 a 2019: O que mudou para Alemanha e Argentina?

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Na próxima quarta-feira, Alemanha e Argentina se enfrentam no Signal Iduna Park em amistoso que vai reeditar a final da Copa de 2014, no Maracanã.

Depois da decisão, que terminou com os germânicos conquistando o título mundial, as equipes se encontraram novamente no mesmo ano, em Düsseldorf. Na ocasião, o a vitória foi argentina, por 4 x 2.


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Contudo, cinco anos depois, é claro que muita coisa mudou em ambos os lados. O Onefootball analisa as diferenças das seleções entre 2014 e 2019.

Alemanha: adeus aos ídolos, aposta na nova geração

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Do elenco que esteve no Brasil em 2014, seis jogadores anunciaram suas respectivas aposentadorias: Roman Weidenfeller, Philipp Lahm, Miroslav Klose, Per Mertersacker, Lukas Podolski e Bastian Schweinsteiger.

Sem esses jogadores, Joachim Löw teve que montar o elenco para a Copa de 2018 – e foi catastrófico. Defendendo o título, a Alemanha foi eliminada ainda na fase de grupos.

O revés, contudo, parece ter sido um divisor de águas: deliberadamente, o treinador decidiu se desfazer de atletas experientes e deixou de convocar Thomas Müller, Sami Khedira, Mats Hummels e Jérôme Boateng.

A aposta agora é na nova geração. Nomes como Joshua Kimmich, Kai Havertz, Timo Werner, Lucas Waldschmidt e Niklas Stark começam a dar a forma à nova seleção alemã.

Desde então, as coisas ainda estão se encaixando e a palavra mais correta para definir o momento da equipe é instabilidade. Após a catastrófica Copa de 2018, foram 11 jogos, somando cinco vitórias, três empates e três derrotas.

Foto: Alex Grimm/Bongarts


Argentina: virou bagunça

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Se a situação da Alemanha é instável, a da Argentina parece ter ido de mal a pior. Para começar, o presidente da federação, Julio Grondona, faleceu e foi substituído por Chiqui Tapia.

Enquanto isso, o banco argentino virou uma zona de guerra – foram quatro técnicos em cinco anos até chegar em Lionel Scaloni: Alejandro Sabella (2014 – 2016), Tata Martino (2016 – 2017), Edgardo Bauza (2017 – 2018) e Jorge Sampaoli (2018).

Nesse período entre a final de 2014 e o reencontro com a Alemanha nesta semana, Messi também se “aposentou” da seleção – pelo menos por um tempo.

O anúncio foi feito após a derrota nos pênaltis para o Chile, na final da Copa América Centenário em 2016. Contudo, o camisa 10 do Barcelona retornou para as Eliminatórias da Copa de 2018 e também disputou o torneio.

Por outro lado, nomes como Gonzalo Higuaín, Sergio Romero, Javier Mascherano e Fernando Gago, foram dispensados. Afinal, assim como na seleção da Alemanha, a Argentina busca a renovação da equipe com nomes como Lautaro Martínez, Nicolás Tagliafico, Erik Lamela e Lucas Alario.

Por enquanto, este processo não parece dar certo. Prova disso, foi a complicada campanha da equipe na Copa América 2018 – que, por pouco, não terminou com uma eliminação para o Catar.

Foto: Pedro Vilela/Getty Images Sport


Foto destaque: Clive Rose/Getty Images Sport