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Alexandre Fernandes·19 de julho de 2019

Copa do Brasil: quartas de final reacenderam nossa paixão por playoffs

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Na última quarta-feira (17), quatro jogos trouxeram emoção até o último minuto para os torcedores de Athletico-PR, Flamengo, Internacional, Palmeiras, Grêmio, Bahia, Cruzeiro e Atlético-MG.

O famoso jargão “jogo de 180 minutos” se fez totalmente presente, com viradas e decisões nos pênaltis. Até quem não estava envolvido emocionalmente nos confrontos levantou do sofá roeu unha e vibrou (ou se decepcionou) com o resultado final.


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E, com um Campeonato Brasileiro cada vez mais sonolento, com jogos que se arrastam e de qualidade baixíssima, ver duelos tão eletrizantes fez reacender nossa paixão pelo futebol e, mais especificamente, pelo mata-mata.

Diversas lições podem ser retiradas dos jogos no Maracanã, no Beira-Rio, na Fonte Nova e no Independência. O principal deles: no futebol, mais do que em qualquer outro esporte, a entrega em campo pode superar diferenças técnicas.

Camisa pesa?

Em mata-mata, o time copeiro já larga na frente. E o Grêmio mostrou isso mais uma vez. Os comandados de Renato Portaluppi foram a Salvador e mostraram porque são pentacampeões da Copa do Brasil. Vitória justa por 1 x 0 diante do irreconhecível Bahia.

Clássico é diferente!

Todo mundo sabe que a entrega nos jogos contra rivais diretos é diferente. No Independência, o Cruzeiro jogou com o regulamento debaixo do braço e quase pôs a perder uma classificação dada como certa.

O Atlético-MG lutou até o fim, mas acabou sucumbindo para a larga vantagem obtida pela Raposa na primeira partida. E, assim como o Grêmio, o Cruzeiro conhece a Copa do Brasil como um parque de diversões.

Dinheiro não entra em campo!

Nos dois jogos que encerraram a noite, o roteiro foi parecido. E a lição também! No Beira-Rio, o Internacional colocou o coração na ponta da chuteira e mostrou, mais uma vez, que ninguém vence de véspera.

O Palmeiras, ao contrário, parecia estar ciente de que poderia matar o duelo a qualquer momento. Ledo engano! O Colorado mostrou quem é que manda no Beira-Rio e inverteu a derrota sofrida por 1 x 0 no Allianz Parque.

O placar magro não refletiu o que foi a partida, que deveria ter sido encerrada no tempo regulamentar, com vitória maior do Internacional.

E, no Maracanã, um jogo de tirar o fôlego consolidou a boa fase e o melhor trabalho do Athletico-PR diante do Flamengo.

Enquanto o Furacão tem o promissor Tiago Nunes no comando de uma equipe aguerrida e muito talentosa, o time carioca apostou na mística do Maracanã lotado. O trabalho inicial de Jorge Jesus foi posto à prova e ruiu diante do Athletico-PR ,muito consciente das suas capacidades e de seu poder, mesmo longe da Arena da Baixada.