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Luiz Signor·15 de novembro de 2019
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Luiz Signor·15 de novembro de 2019
Tite falou que era hora da “reinvenção” na Seleção Brasileira após quatro jogos sem vitórias. Mas a reinvenção ficou apenas no discurso.
Em amistoso disputado nesta sexta (15), no King Saud University Stadium, em Riade, na Arábia Saudita, o Brasil foi derrotado pela Argentina por 1 x 0, com gol de Messi. Jogando muito mal.
Com a vitória, a Argentina de Messi – que foi muito bem – levou o “Superclássico das Américas” pela segunda vez – Brasil tem quatro triunfos.
O Brasil de Tite voltará a atuar na próxima terça (19), contra a Coreia do Sul. Um dia antes, Messi & Cia. enfrentam o Uruguai.
Poderia ter sido um grande início após Paredes cometer pênalti em Gabriel Jesus, aos dez minutos. Mas o atacante City cobrou muito mal, tirando de Andrada e do gol.
Já Messi não perdoou. Logo depois, ele foi derrubado por Alex Sandro na área. Alisson foi muito bem e defendeu. Mas houve o rebote.
O camisa 10 estava atento, não desperdiçou e marcou o seu quinto gol contra a Seleção, o primeiro desde 2012 – Pelé, com oito, é o goleador do confronto.
O Brasil não rendia. Paquetá, de camisa 10, pouco fazia. Willian, sobrecarregado, tentava. Mas faltava capacidade para infiltrar a marcação rival.
A Argentina tinha Messi. Após carimbar Militão, ele teve nova chance para ampliar aos 45, mas Alisson evitou.
Tite voltou com Coutinho no lugar de Paquetá. Pouco depois, fez outra mudança de pouca criatividade: Arthur por Fabinho.
A Seleção não conseguia se impor. Sem mobilidade no meio, era presa fácil. E a Argentina, mesmo sem ser brilhante, seguia superior.
Apenas com 25 minutos, Tite apostou “alto”, tirando Willian e promovendo a estreia de Rodrygo. Richarlison também entrou.
Os hermanos dominavam. Alisson salvou na cabeçada de González e, depois, na conclusão de Paredes.
E o Brasil nada mudou. Wesley, outro debutante, foi acionado faltando poucos minutos. Deixando muito a desejar, o Brasil foi presa fácil.
Messi foi muito bem – sua melhor atuação contra o Brasil desde os 4 x 3 de 2012. E Tite mostra que não sabe o que fazer.
Foto: Pedro Martins/MowaPress