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Marcos Monteiro·21 de outubro de 2018

Com dois de Bruno Henrique, Palmeiras bate o Ceará e segue na ponta

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No Pacaembu (Allianz Parque recebe o show da Shakira), Palmeiras e Ceará foram a campo às 16h. A partida valia muito para as duas esquipes. Aos paulistas, os três pontos os deixavam ainda com folga na liderança, independente dos outros resultados. A vitória daria ao Ceará a chance de sair do Z4.

Em jogo decidido na primeira etapa, com dois gols de Bruno Henrique e a expulsão de Deyverson, o Palmeiras se deu melhor e chegou a 15 jogos de invencibilidade no Brasileirão, igualando a marca invicta do título de 2016.


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Primeiro tempo

Os times entraram em campo em duas sintonias distintas. O Ceará disputava uma final de campeonato, enquanto o Palmeiras demorou dez minutos para entender o que estava se passando em campo. Desta forma, os cearenses chegavam com mais facilidade ao gol de Weverton, e levavam mais perigo.

Com o Ceará ligado em alta tensão e uma arbitragem confusa desde o primeiro minuto, a temperatura esquentou. Até que aos 13 minutos, em cobrança de escanteio, Willian desviou de cabeça e Edinho bloqueou a bola com o braço. O juiz assinalou novo escanteio, porém, após ser avisado pelo quarto árbitro, marcou pênalti para o Palmeiras. A partida ficou paralisada por cinco minutos, por conta das reclamações cearenses. Quando autorizado, Bruno Henrique bateu fraco, no meio do gol, mas o suficiente para abrir o marcador.

Após o gol de pênalti, o Palmeiras voltou a jogar como líder do campeonato. Não fazia um espetáculo de partida, mas a defesa segura não oferecia chances ao adversário. Aos 34 minutos, após rápida troca de passes na intermediária, Bruno Henrique recebeu na entrada da área, teve tempo de dominar, olhar para o gol e, ao chutar, colocou na bochecha das redes. Foi o segundo do aniversariante, que completou hoje 29 anos.

Antes do final da primeira etapa, ainda houve tempo para mais confusão envolvendo a arbitragem. Aos 45 minutos, Deyverson dividiu com Richardson, no meio de campo. O atacante, porém, ergueu de mais o pé e deixou a sola na barriga do adversário. Vermelho direto para o palmeirense. Em decorrência do lance dentro de campo, Luan, zagueiro do Verdão, e Lisca, treinador cearense, discutiram no banco de reservas. Antes do reinício da partida o juiz expulsou o comandante dos visitantes.


Segundo tempo

A etapa complementar, antes mesmo de começar, já teve polêmica de arbitragem, mais uma vez. Márcio Hahn, auxiliar técnico que comandaria a equipe no lugar de Lisca, foi também expulso de campo. Desta forma, quem comandou a equipe no restante da partida foi o preparador físico.

Dentro de campo, o jogo fluiu. Com um jogador a menos, o Palmeiras perdeu um pouco de seu poder ofensivo. Aos oito minutos, o time de São Paulo desceu com mais homens do que o necessário para o contra-ataque, perdeu a bola e não fez a recomposição.  A equipe cearense aproveitou a bobeada dos paulistas e marcou, em contra-ataque de manual, com Arthur. O camisa 9 é o artilheiro dos alvinegros na temporada e já está acertado com o Palmeias para 2019.

Após o gol, o Ceará se lançou ao ataque buscando o empate. Felipão promoveu as entradas de Dudu e Moisés, em uma tentativa de seu time não recuar tanto. Usando os lados do campo, e sem centro-avante, o Palmeiras viveu de contra-ataques. Willian, em três oportunidades, quase ampliou. Mas o goleiro Éverson fez três boas defesas, uma delas a queima roupa.


Com a vitória o Palmeiras mantém três pontos de vantagem na ponta da competição, jogando a responsabilidade para Flamengo e Internacional.

O Ceará segue sua luta contra o rebaixamento.