Chefes de arbitragem do Rio podem ser afastados por crimes | OneFootball

Chefes de arbitragem do Rio podem ser afastados por crimes | OneFootball

Icon: OneFootball

OneFootball

Robert Born·15 de fevereiro de 2019

Chefes de arbitragem do Rio podem ser afastados por crimes

Imagem do artigo:Chefes de arbitragem do Rio podem ser afastados por crimes

Um processo no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro pede o afastamento do presidente da Comissão de Arbitragem (Coaf), Jorge Rabello, além de outros dirigentes da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

A acusação é de apropriação indébita e organização criminosa. O caso está nas mãos da juíz Gabriela Canellas Cavalcanti, da 67ª Vara do Trabalho. As informações são do Globoesporte.


Vídeos OneFootball


A ação impetrada pela oposição e pela Associação Nacional de Árbitros também pede que seja anulada a eleição do Sindicato dos Árbitros do Rio de Janeiro (Saperj), marcada para a próxima segunda-feira por suspeita de fraude.

Entenda o caso

Jorge Rabello (foto acima) e Messia José Pereira são os líderes de um grupo que compartilha cargos de liderança de três entidades ligadas aos árbitros cariocas – além da comissão de arbitragem e do sindicato, há a Cooperativa de Árbitros de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Coopaferj). Rabello preside a comissão e o sindicato. Messias é membro da Coaf, secretário-geral do sindicato e presidente da Cooperativa.

Imagem do artigo:Chefes de arbitragem do Rio podem ser afastados por crimes

De acordo com a denúncia, o grupo ocupa cargos na federação de forma irregular há mais de 10 anos. O tribunal julgará a necessidade de afastamento de todos os membros da comissão e do sindicato dos árbitros.

Entre as denúncias está o uso de cartões de crédito corporativos para compras pessoas. Rabello e Messias o utilizaram em lojas de roupas, restaurantes e joalheria. Documentos foram divulgados por um grupo antagonista a Rabello e Messias no sindicato. O candidato a presidente pela oposição, Leandro Oliveira, confirmou a veracidade dos documentos, mas não deu mais detalhes.

Em uma fatura do cartão do sindicato dos árbitros há um total de R$9.491,28 em loja de moda evangélica, R$2.100,00 em loja de joias, e R$549,84 em loja de calçados.

Em julho de 2014 Messias teria usado a conta da Coopaferj para deixar mais de R$27 mil em uma loja varejista.