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Alexandre Fernandes·23 de abril de 2019

Opinião: Fla cumpriu "obrigação" no Cariocão, mas pode fazer mais

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Finalmente, os principais Estaduais do Brasil se encerraram no último fim de semana e agora, quase na metade do ano, a “brincadeira” vai começar de verdade. No Rio de Janeiro, o Flamengo, com um elenco infinitamente superior aos três rivais, fez o que dele se esperava já nos anos anteriores e conquistou o título batendo o Vasco.

Tá certo que o Carioca não deve ser parâmetro para muitas análises. Tanto para o vencedor quanto para os perdedores. No entanto, no caso específico do Flamengo, a observação pode ser que a equipe comandada por Abel Braga está no caminho certo, mas que pode fazer mais.


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Sim, o Flamengo foi campeão e, segundo a lógica rubro-negra, agora é “Rumo a Tóquio”. Porém, especialmente por conta de um Abel Braga mais “turrão” do que o comum, a equipe deixou a desejar em alguns clássicos, especialmente. A dependência do individual fez-se presente na maior parte dos jogos entre os grandes.

E a abundância de talentos no Flamengo até permite que a equipe ganhe jogos assim, na “sorte” de uma jogada individual. Mas será suficiente para voos mais altos, como o Brasileirão por pontos corridos e, especialmente, Libertadores com os jogos mais pegados? O futuro dirá. Mas, se está bom, pode melhorar. E isso deveria ser o lema de qualquer clube que almeje todos os títulos da temporada.

Fluminense, Vasco e Botafogo

Os três rivais podem ser analisados todos de forma única: há muito, mas muito o que se fazer. O Botafogo, por exemplo, conseguiu a façanha de ficar fora das semifinais dos dois turnos. Isso é raro ou não é?

O Fluminense tentou a experimentação de ter um técnico com ideias brilhantes, mas jogadores que têm dificuldade para acertar passes de poucos metros. Ganso deu um aumento significativo na qualidade do meio-campo tricolor, mas o ataque continuou devendo, principalmente, nos jogos grandes. Talvez, com a volta do jovem artilheiro Pedro, o Time de Guerreiros possa voltar a sonha com conquistas e não apenas pela permanência na Série A.

O Vasco foi uma enganação em todo o Estadual. Alberto Valentim, desde a campanha vitoriosa da Taça Guanabara, não conseguiu transmitir ao torcedor a confiança que seria possível o título. As vitórias, quase sempre no sufoco, refletiam isso dentro de campo. O fim foi esperado. Mas o time cruzmaltino, se não escolher o comandante correto, pode voltar a sofrer com o risco do rebaixamento.