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Nathalia Araújo·22 de dezembro de 2018

Balanço geral: como foi o ano do Botafogo?

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A temporada do Botafogo foi de longe o que o torcedor queria. O clube começou o ano com a conquista do Estadual, mas passou por uma eliminação vexatória na Copa do Brasil e a campanha no Brasileirão foi basicamente brigar contra o rebaixamento.

As trocas de técnicos vividas pela equipe (foram quatro comandantes diferentes em um ano: Felipe Conceição, Alberto Valentim, Marcos Paquetá e Zé Ricardo) e as lesões de jogadores importantes também foram cruciais para a temporada atrapalhada do time.


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⭐️Campeonato Carioca

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Apesar de não vencer nem a Taça Guanabara, nem a Taça Rio, o Botafogo se consagrou Campeão Carioca ao vencer o Vasco na final de forma heroica. O título, sem dúvidas, deu um ânimo ao time e torcida para a sequência da temporada.

Contudo, foi contra o mesmo Vasco, mas pela semifinal da Taça Rio, que o Alvinegro perdeu o seu principal jogador pelo resto do ano: João Paulo fraturou a perna após uma entrada criminosa de Rildo.

O meia precisou passar por cirurgia e só retornou aos gramados contra o Paraná – na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.


💸Copa do Brasil

Eliminação vexatória, para ser esquecida. Ou melhor, deve ser lembrada, para que não aconteça novamente. O Botafogo nem se deu a chance de pensar em disputar a Copa do Brasil.


🇧🇷Brasileirão

O Botafogo começou o Campeonato Brasileiro dentro do que era esperado para o time, que não tinha um elenco tão forte. Antes da parada para a Copa do Mundo, o Alvinegro ocupava a 9ª colocação (curiosamente, posição na qual o clube terminou a temporada) com 17 pontos.

Durante o Mundial, o técnico Alberto Valentim deixou a equipe e aí que as coisas desandaram de vez. Em seu lugar, a diretoria colocou Marcos Paquetá, que fez uma campanha desastrosa e colocou o Botafogo na zona de risco do rebaixamento.

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A partir daí, esse foi o objetivo do clube na temporada: lutar contra o Z-4. Para completar, logo no retorno do campeonato após a Copa, o Botafogo perdeu mais uma peça importante: o goleiro Jefferson sofreu múltiplas fraturas, em uma partida contra o Flamengo, na 14ª rodada, e virou desfalque para o resto da temporada.

“Ah, mas tinha o Gatito”. Errado. O paraguaio também estava entregue ao departamento médico desde a segunda rodada do Brasileirão.

No final das contas, o Botafogo conseguiu se manter na Série A e ainda beliscou uma vaga para a Sul-Americana em 2019. Mas o alívio veio apenas na 33ª rodada, com uma vitória sobre o Flamengo – tardio e preocupante.


🌎Copa Sul-Americana

No meio da turbulência em solo nacional, o Botafogo também teve participação na Copa Sul-Americana. Em campanha razoável, sem João Paulo, sem Jefferson e sem Gatito, o clube conseguiu chegar até às oitavas de final, onde foi eliminado pelo Bahia nos pênaltis.

A curta duração do torneio dificulta uma análise apropriada. Contudo, foi possível perceber que nesses jogos, time e torcida jogaram juntos e conseguiram um desempenho um pouco melhor do que vinha sendo apresentado em campo pelo Campeonato Brasileiro.


⚽️Emoji para descrever a temporada

😩


🖼Figura do time

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Igor Rabello, sem pensar duas vezes. Pela segunda temporada consecutiva, foi o jogador mais regular da equipe, deixando de atuar em apenas um jogo e sem ser substituído nos outros 61 que esteve em campo.

Um dos pilares do time, passa segurança ao torcedor, erra pouco e apresenta boas atuações nos gramados. Na mira de diversos clubes, será uma perda enorme para o Botafogo, caso escolha deixar General Severiano.