OneFootball
Vitor Geron·27 de março de 2020
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Vitor Geron·27 de março de 2020
A volta de um ídolo para uma final, um jovem que chegou para ser quarto goleiro e virou M1to, um “pacotão” improvável e veteranos decisivos. São muitas as histórias de contratações que deram certo na história do São Paulo.
O Onefootball listou cinco das contratações mais decisivas da história tricolor.
Raí foi contratado junto ao Botafogo-SP em 1987 e demorou engrenar, até virar ídolo com as conquistas dos anos 1990.
Mas foi a contratação mais impactante foi a segunda. O ídolo já veterano retornou da França para o Tricolor e foi direto ao segundo jogo da final do Paulista em 1998. Funcionou. Ele abriu o placar para o 3 x 1 que terminou com o título do São Paulo sobre o rival Corinthians.
Depois da boa campanha no Goiás em 2003, Cuca foi contratado pelo São Paulo em 2004 e com ele também vieram Fabão, Danilo e Grafite. O treinador foi apresentado com um “pacotão” de reforços que ainda tinha Cicinho, do Atlético-MG, Júnior, do Parma, Rodrigo, da Ponte Preta, e Vélber, do Paysandu.
Quase todos chegaram sem custo e sob muita desconfiança. Cuca deixou o Tricolor após a eliminação na Libertadores, mas a maioria dos reforços daquele “pacotão” formou a base do time que viria a conquistar a Libertadores e o Mundial de 2005.
Muita gente pensa que Rogério Ceni sempre defendeu o São Paulo desde a infância, mas a verdade é que o goleiro chegou a jogar pelo Sinop, do Mato Grosso, antes de chegar ao Tricolor com 17 anos.
Rogério era o quarto goleiro do São Paulo, mas foi ganhando espaço, principalmente após a trágica morte de Alexandre, goleiro titular da base. A perda acelerou a promoção de Ceni e, após a saída de Zetti, em 1996, assumiu o gol do São Paulo para virar o M1to.
A chegada de Amoroso para a fase final da Libertadores de 2005 mudou o destino do São Paulo na competição. O experiente atacante foi decisivo nas partidas mais difíceis, a semi contra o River Plate e a final contra o Athletico-PR.
Amoroso ainda teve atuação fundamental nos dois jogos do título Mundial em 2005. Foram só 26 jogos, mas 18 gols importantíssimos com a camisa tricolor.
O volante Toninho Cerezo chegou ao São Paulo com 36 anos em uma época em que muitos jogadores encerravam a carreira antes mesmo de atingir essa idade.
No Tricolor, a experiência dele foi fundamental nas conquistas do Mundial de 1992, e na Libertadores e Mundial do ano seguinte. Além de dominante no meio-campo, Cerezo ainda fez um dos gols na vitória sobre o Milan, em 1993, e do Paulista de 1992 sobre o Palmeiras.
Foto: KAZUHIRO NOGI/AFP via Getty Images