OneFootball
Alexandre Fernandes·03 de abril de 2020
OneFootball
Alexandre Fernandes·03 de abril de 2020
A primeira cobrança de pênalti de cavadinha aconteceu na Eurocopa de 1976, na final entre Alemanha Ocidental e Tchecoslováquia, com Antonin Panenka. O meia-atacante tcheco deu um toque por baixo, macio e elegante, fazendo a bola morrer tranquilamente no fundo da rede alemã.
Desde então, esse tipo de cobrança passou a ser chamado na Europa – e em boa parte do mundo – de “panenka” (cavadinha no Brasil). Assim, elencamos as seis melhores cavadinhas da história do futebol.
A cavadinha clássica e a mais lembrada em território brasileiro. Em 2010, na final da Taça Rio, o recém-chegado Loco Abreu honrou o apelido e fez o segundo gol do Botafogo, na vitória por 2 x 1 sobre o Flamengo, garantindo o título do Campeonato Carioca ao Glorioso.
Certamente, não foi a cavadinha clássica, mas a mais importante da carreira de Alexis Sánchez. Na final da Copa América 2015, entre Chile e Argentina, o atacante garantiu o primeiro título da história da seleção chilena. É preciso muita coragem para fazer isso em uma decisão dessa magnitude.
O gênio francês atuou de forma perfeita durante toda a Copa do Mundo de 2006, pelo menos, até a histórica cabeçada em Materazzi, na final contra a Itália. A cavadinha espetacular contra os italianos na decisão poderia ter sido a consagração máxima de Zidane, mas a história nos lembra que não terminou assim…
Na semifinal da Eurocopa de 2000, a Itália enfrentou a Holanda, anfitriã do torneio junto da Bélgica. Totti entrou no segundo tempo e não conseguiu mudar o 0 x 0 no placar final. Nos pênaltis, entretanto, o ídolo da Roma deu essa cavadinha espetacular e ajudou os italianos a vencerem por 3 x 1. Que louco, hein?!?
Novamente na Eurocopa, mais uma vez com a Itália sendo protagonista. Em 2012, Pirlo mostrou toda sua elegância e genialidade para dar essa cavadinha, como poucas pessoas poderiam fazer, na quarta de final, contra a Inglaterra. Após a classificação para a semifinal, o craque explicou: ‘Vi o goleiro fazendo movimentos estranhos e que ele estava bastante tenso. Decidi testá-lo dessa maneira e deu tudo certo’. Gênio!
A primeira colocação neste ranking só poderia ser para o inventor da cavadinha. Se todos os outros jogadores citados acima realizaram movimentos técnicos, mais ou menos perfeitos, isso só pode acontecer graças a este homem. Antonin Panenka ajudou a Tchecoslováquia a garantiu o título da Eurocopa 1976 surpreendendo o goleiro da Alemanha Ocidental, na decisão por pênaltis (5 x 3), após empate em 2 x 2 no tempo regulamentar.
Foto: Divulgação/Twitter Botafogo