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Robert Born·03 de novembro de 2019

5 ideias da NBA que melhorariam o futebol 🏀

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O VAR entrou no mundo do futebol e criou um rebuliço de proporções magnânimas. Há quem ame a nova tecnologia, e uma grande maioria odeia. Mas há outras coisas que poderiam ser incorporadas ao futebol que o tornariam melhor, sem sombra de dúvida? Sim, e a resposta está na NBA.

A maior competição de basquete do mundo é um exemplo a ser seguido se levarmos em conta alguns requisitos que, por lá, são regra básica.


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Então deixe a bola de futebol de lado por um pouco e entre neste debate que o Onefootball está promovendo. Quem sabe alguém da CBF não decide aderir a alguma destas ideias?


Microfone embutido

Há vários anos a NBA proporciona que os torcedores dentro do próprio ginásio consigam ouvir algumas das palavras dos jogadores em ação. Tudo isso graças ao microfone incorporado nas camisas.

A tecnologia não é exclusiva na NBA, mas há também em diversos esportes americanos.

Chamado de Wired, o sistema permite ouvir as interações entre jogadores, as brigas entre rivais e até o discurso do treinador no intervalo. A imersão seria completa para os torcedores.

Mas, por outro lado, talvez não queiramos ver do que Neymar xinga seus adversários todas as partidas.


Teto salarial

Na Europa existem hegemonias que duram quase décadas. Quem será o campeão da Alemanha? O Bayern venceu as últimas sete vezes. A Juventus comanda o país da bota há oito temporadas com o Scudetto. Na França, o Monaco venceu em 2017, mas o PSG é o grande favorito ano após ano.

Já viu uma franquia dominar na NBA por tanto tempo? Isso é impossível. Conseguir o troféu de campeão três vezes seguida é considerada uma dinastia, pois é incrivelmente difícil.

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A competitividade diferenciada na NBA se deve, em grande parte, ao teto salarial imposto. Cada clube pode gastar no máximo 99 milhões de euros por ano em salário. Os melhores jogadores são distribuídos entre as franquias, e, no início da temporada, o pior time do ano pode escolher primeiro o novato que quer “comprar” para o time.

O Brasileirão não é como os campeonatos europeus, porém, do jeito que o Flamengo está dominando este ano e o Palmeiras dominou ano passado, talvez seja necessário pesquisar sobre esse teto salarial antes que a situação fique fora de controle.


Contratos de desempenho

Esta regra anda de mãos dadas com o teto salarial. A remuneração dentro da NBA segue um modelo de meritocracia mais alto do que no futebol europeu. As estrelas são elegíveis para salários mais altos (o chamado “supermax”) apenas se forem escolhidas para o time do ano – o vulgo All-NBA Teams, composto por três times.

Como poderíamos trazer isso para o futebol? Que tal se apenas os jogadores indicados ao prêmio de Bola de Ouro, ou ao The Best, fossem elegíveis a salários astronômicos? Seria o suficiente para limitar excessos no negócio do futebol, além de diminuir o número de jogadores que trocam de clube apenas para receber mais dinheiro.

No Brasil, somente aqueles que fizessem parte do time do ano da CBF poderiam receber um salário acima do considerado “normal” no ano seguinte. Caso fique fora depois, o salário automaticamente cairia e não poderia ultrapassar certo cifrão.


Dream Team

Quando acaba a “fase de grupos” do basquete e antes do mata-mata, os melhores jogadores se enfrentam, independentemente de qual time eles defendem. Os Estados Unidos são divididos em conferências Leste e Oeste, e os melhores de cada lado do país se juntam e fazem uma partida para comemorar o esporte.

Imagine se isso fosse possível no futebol? No Brasil, poderíamos dividir os melhores jogadores que defendem clubes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Goiás, por exemplo, de um lado. Enquanto do outro lado estariam jogadores que jogam por uma equipe dos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Alagoas. A lista seria mudada caso o único clube de um estado caísse para a Série B ou se um time outro estado fosse promovido para a elite do futebol nacional.

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A iniciativa na Europa ficaria muito interessante. A “Europa do Norte” se composta por jogadores da Premier League, Bundesliga e dos campeonatos nórdicos. A “Europa do Sul” teria a opção de contar com atletas da Itália, Espanha, Portugal e que atuam na França.

Seria a única chance de vermos Messi e Cristiano jogando pelo mesmo clube. Vale a pena sonhar, não?


Plataforma para lendas

Michael Jordan, Shaq O’Neal, Magic Johnson, Allen Iverson. Essas são algumas das lendas do basquete, e não somos apenas nós que achamos isso. É oficial. Eles fazem parte do Hall of Fame, uma reunião de lendas do basquete após se aposentarem.

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A comunidade realiza uma cerimônia anual para adicionar jogadores e treinadores que tiveram um impacto histórico para o esporte. Tal momento é amplamente divulgado e apreciado pelas próprias lendas, tanto que Michael Jordan virou meme depois de chorar como uma criança em seu discurso de agradecimento.

Infelizmente a Fifa não tem algo equivalente. Figuras importantes, como Cruyff, Maradona e Pelé, nunca foram oficialmente coroadas por seus atos grandiosos e contribuições para o futebol. É preciso corrigir esse erro rapidamente.