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Nathalia Araújo·06 de junho de 2018

454 vezes Jefferson

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Ao entrar em campo, nesta quinta-feira, contra o Ceará, o goleiro vai se tornar o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa do Glorioso.

Feliz do torcedor do Botafogo, que tem em sua história um time de ídolos, que não só deixaram sua marcar no clube, mas como também na Seleção Brasileira e no futebol internacional.


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Nilton Santos, Garrincha, Jairzinho, Didi, Heleno de Freitas, Túlio Maravilha…a lista é longa. E, se na história recente da equipe, vem sendo difícil conquistar um título de expressão, um jogador pelo menos conforta o coração Alvinegro: Jefferson.

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No meio de toda a turbulência que tem sido o Botafogo de Futebol e Regatas, o goleiro é a peça de estabilidade. Apesar disso, o torcedor botafoguense guarda ótimas memórias do camisa 1 que, nesta semana, vai atingir uma marca épica e que não é para qualquer um.

Quando se posicionar debaixo das traves, contra o Ceará, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, Jefferson vai superar Waltencir (453 jogos) e assumir a terceira posição no grupo de jogadores que mais atuaram pelo Botafogo. Na frente dele? “Apenas” Garrincha (612) e Nilton Santos (721).

Em entrevista coletiva, na última terça-feira, o camisa 1 falou sobre o importante momento na carreira.

“Está chegando. É uma meta que eu tracei no início do ano, muitas pessoas torceram para esse dia chegar. O Gatito vinha jogando, fazíamos alguns cálculos, fico feliz por esse momento histórico, único, em que poucos jogadores chegaram”.

“Fico muito feliz em escrever essa história no Botafogo. Vai ser um dia diferente para mim. Mas acho que a ficha só vai cair depois que eu olhar para trás, quando terminar”.

A trajetória

Jefferson vestiu a camisa Alvinegra pela primeira em setembro de 2003. Na época, o Botafogo disputava a Série B do Campeonato Brasileiro e o goleiro participou de apenas dois jogos. Mas, no ano seguinte, de volta à Série A, se tornou o titular da equipe.

Com as boas atuações, chamou a atenção do futebol turco e acabou deixando o clube em 2005 – mas foi rapidinho. Em 2009, ele retornou a General Severiano e foi um dos fatores pelo qual o Botafogo não foi rebaixado naquela temporada.

Um dos maiores momentos de Jefferson com a camisa Alvinegra foi o Campeonato Carioca de 2010. Depois de conquistar a Taça Guanabara, o Botafogo enfrentou o Flamengo na final da Taça Rio – rival que estava engasgado na garganta dos botafoguenses.

De um lado, Loco Abreu – outro ídolo recente na história do Botafogo – cobrou pênalti de cavadinha. Do outro, Jefferson defendeu a cobrança de Adriano, um tal de “Imperador”, impedindo o empate do clube da Gávea e garantindo o título ao Glorioso.

Aposentadoria

No início de 2018, Jefferson oficializou uma notícia que já era esperada: o goleiro de 35 anos vai se aposentar ao final da temporada. E a decisão não será repensada, independente de como estiver o momento do Botafogo.

Após passar 2017 no banco e, inclusive, perdendo a incrível trajetória do Alvinegro na Libertadores, Jefferson voltou ao lugar que merece: debaixo das traves, como titular.

É difícil prever como será a temporada do Botafogo, especialmente com a instabilidade vivida pela equipe nos últimos anos. Mas, uma coisa é certa: independente de como for, Jefferson deixou sua marca em General Severiano. E no Maracanã, e no Caio Martins, e no Nilton Santos. Assim como Garrincha e Nilton Santos, deixa o Botafogo com números que, dificilmente, serão batidos.