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Matheus Palmieri·16 de março de 2020
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Matheus Palmieri·16 de março de 2020
Após o Gauchão e o Paulista, foi a vez de o Carioca ser paralisado, inicialmente, pelo período de 15 dias, por conta da pandemia de coronavírus. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira (16), após três horas de reunião na sede da Ferj.
A medida passará a valer a partir desta terça (17), já que logo mais, às 16h (de Brasília), Madureira e Volta Redonda se enfrentarão em Conselheiro Galvão sem torcida. É o jogo que fecha a terceira rodada da Taça Rio.
O médico infectologista Celso Ferreira Ramos Filho foi convidado para o encontro. Ele tirou dúvidas dos presentes e fez ponderações. Ele declarou que a decisão tinha que ser política e não técnica.
O Flamengo foi, inicialmente, contra a ideia de paralisar a competição, defendendo a continuidade da Taça Rio – restam duas rodadas – para não prejudicar os clubes pequenos, que fazem contratos curtos com os jogadores.
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, apoiou a paralisação, até por estar preocupado com uma greve dos atletas. Ele defendeu férias coletivas ou a concessão de licença sem vencimentos aos jogadores.
O dirigente tricolor ainda citou que entrar em campo com portões fechados é sinônimo de prejuízo. Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo, usou como exemplo a estreia do japonês Honda, que foi em um Nilton Santos vazio contra o Bangu.
Alexandre Campello, presidente do Vasco, deixou o prédio da Ferj antes da reunião, uma vez que ficou irritado com Rodolfo Landim, mandatário máximo do Rubro-Negro, e Rubens Lopes, presidente da federação.
Landim e Lopes conversaram reservadamente por cerca de 40 minutos antes do início da reunião. Campello saiu sem revelar a posição do clube ou falar sobre o futuro do técnico Abel Braga.
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