👀Conmebol quer a volta da Supercopa dos Campeões da Libertadores | OneFootball

Após definir os palcos que receberão as finais da Libertadores e da Copa Sul-Americana de 2020, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, concedeu coletiva para falar sobre os critérios de classificação para o Mundial de Clubes de 2021. O torneio, em novo formato, será disputado entre junho e julho e terá 24 clubes. E, como a América do Sul contará com seis vagas, a entidade deseja retornar com a disputa da Supercopa dos Campeões da Libertadores, disputada entre 1988 e 1997.

O torneio reuniria todos os 25 clubes que já conquistaram a Libertadores, incluindo os dez brasileiros (Santos, São Paulo, Grêmio, Cruzeiro, Internacional, Corinthians, Palmeiras, Atlético-MG, Flamengo e Vasco). Seriam duas vagas para o já citado torneio, duas para os campeões da Libertadores de 2019 e 2020 e duas para os vencedores da Sul-Americana de 2019 e 2020.

O clube que levou a Libertadores até 2018 só não disputará a Supercopa se já tiver vaga garantida no Mundial por conta de uma conquista nos próximos anos. O torneio seria disputado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, com formato e sede ainda indefinidos. A CBF é, por falta de datas, contra a ideia da Conmebol.

A Conmebol chegou a cogitar garantir vaga no Mundial para os campeões da Libertadores entre 2017 e 2020 (o que beneficiaria Grêmio e River Plate), mas mudou de ideia e resolveu prestigiar a Copa Sul-Americana.

A Supercopa só será uma realidade se as ideias da Conmebol forem aprovadas no conselho da entidade, que é formado pelos presidentes das dez federações nacionais. A próxima reunião será em Assunção, no Paraguai, em 8 de novembro, um dia antes da final da Sul-Americana.

Foto: Norberto Duarte/Getty Images